É com dor que recebemos a notícia da morte do nosso querido Papa Francisco. O seu magistério e os seus gestos permanecem na nossa memória e elevamos a Deus um hino de gratidão por estes anos em que a Igreja foi pastoreada pelo seu esmero e dedicação incansáveis, como todos pudemos testemunhar.
Neste momento da separação física do Papa, quero convidar todos a recordar a nossa fé e esperança pascal: «Na casa de meu Pai há muitas moradas» (Jo 14, 2). Todos sabemos que a Casa do Pai é o Coração de Deus e no Coração do Pai todos fazemos a experiência de filhos. Confiados nas promessas do Senhor, acompanhamos com a nossa oração o Papa Francisco, para que seja recebido neste Coração grande e amoroso, onde será acolhido pelo abraço misericordioso do Pai, fonte e origem daquela misericórdia que o Papa não se cansou de anunciar ao longo de todos estes anos.
Enquanto Patriarca de Lisboa, não posso deixar de recordar os dias que esteve connosco na Jornada Mundial da Juventude. Ainda está gravado na memória o seu abraço caloroso, os gestos incansáveis, a alegria contagiante.
Por tudo o que vivemos com o Papa Francisco e por tudo o que o seu pontificado foi para a Igreja, convoco todos os diocesanos do Patriarcado de Lisboa para uma Missa em sufrágio na Sé de Lisboa hoje, dia 21 de abril, segunda-feira, às 21 horas.
Peço também a todos os sacerdotes que, ao longo do dia, sejam tocados os sinos das igrejas, assinalando a morte do Papa Francisco.
É necessário, também, que ao longo dos próximos dias sejam celebradas Missas em sufrágio pelo Papa Francisco.
Que tudo isto seja ocasião para renovarmos a esperança cristã, esta mesma esperança que o Papa Francisco achou tão necessária para revivermos neste ano jubilar.
Lisboa, 21 de abril de 2025
† Rui, Patriarca de Lisboa
Fonte: Patriarcado de Lisboa
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