Fátima na luz da Páscoa

Vivemos, na Semana Maior, dias em que atualizamos os momentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo. Neste programa especial, primordialmente, com a ajuda de Jacinta, Francisco e Lúcia, vamos melhor contemplar e viver o mistério pascal.

Primeiramente, Fátima é sobre mergulhar na passagem da morte à vida. Juntamente a isso, é sobre a descoberta de que a vida só se compreende justamente no horizonte da morte. Em outra palavras, a morte introduz no horizonte da terra o céu. Acompanhe esse itinerário e, então, viva e olhe para a Mensagem de Fátima na luz da Páscoa.

> Textos inspirados no Podcast “Fátima na luz da Páscoa” (2021).

A entrega de amor dos pastorinhos

O que o céu propõe às três crianças é que façam da sua existência um sacrifício. Um ato em que se realiza o mistério da redenção. Do mesmo modo, aquele consumado no sacrifício pascal do Redentor, vespertinamente celebrado em Última, afinal primeiríssima, Ceia.

Tal que o amor do Bom Pastor, que dá a vida pelas suas ovelhas, os pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta eucaristicamente respondem: «Sim, queremos». Por exemplo, em Francisco, particularmente, destacava-se o dom da contemplação.

Fátima repercute o paradoxo da paixão do Senhor.

Nas linhas tortas que a história dos homens risca, pelo olhar e a voz da Senhora de luz transparente, vem Deus escrever direito as palavras da graça e da misericórdia. Além disso, pela entrega ainda das três crianças.

A sede de Jacinta, voluntariamente não satisfeita em sacrifício pelos pecadores, é a sede de Jesus. Foi o que ocorreu naquela tarde ensanguentada no alto da cruz. Desde já, uUm Deus sedento do amor dos homens, como também de homens sedentos de Deus.

A pequena Jacinta oferece a sua sede a Deus para que Deus sacie a sua sede de conversão dos pecadores. Seguindo os passos do Mestre, a menina morreu na solidão do hospital e com uma feriada aberta no peito.

A ressurreição de Jesus oferece ao tempo a esperança

Acima de tudo, a morte já não tem a última palavra e a vida encontra uma nova fonte de luz. É essa luz da ressurreição de Cristo. Igualmente a luz, que através da Senhora mais brilhante do que o sol, apareceu em 1917. É essa luz, que é o próprio Deus, que nas mãos da Senhora se refletia e consentia aos pastorinhos verem-se a si mesmos em Deus.

Por fim, na declaração das virtudes heroicas de Lúcia, ela é chamada uma “lanterna que arde e alumia”. No esconderijo da clausura, a sua vida foi testemunha de quem se deixou iluminar por Jesus e se doou para cumprir a missão confiada.