Comissões Diocesanas de Proteção de Menores anunciam o recebimento de 26 relatos de abusos em todo o país.
No dia 13 de fevereiro, a Comissão Independente para o Estudo de casos apresentará o seu Relatório Final.
Os dados foram fornecidos pelo ex-procurador-geral da República, José Souto Moura, que preside à equipa de Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas.
O jurista admitiu que o número possa ter sido limitado porque vítimas deram seu testemunho diretamente à Comissão Independente, ou há a hipótese de pessoas que sentem alguma desconfiança relativamente às estruturas diocesanas. De acordo com Souto Moura, a partir de agora, as comissões permanecem em funcionamento a fim de continuar o processo de escuta de vítimas e precisam ser um motor de confiança da Igreja e motivo de credibilidade para os queixosos.
As Comissões foram constituídas, de forma interdisciplinar, nas 21 dioceses portuguesas por determinação da Santa Sé e da Conferência Episcopal, e seguem um Manual de Boas Práticas, como uma “base comum” de trabalho.
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